segunda-feira, 28 de março de 2016

Poesia de Juarez Carlos

SEM PERDÃO


Sei - que não mereço amar-te,
Não fui consorte e sincero contigo,
Pois, transgredi as leis e os princípios,
Sim - leviano eu fui ao deixar-te

Sozinha neste mar de amarguras.
Não correspondi aos teus desejos,
Pois, ridicularizei as tuas canduras
Mergulhando-te em vis desventuras.

Sei - que agora não há tempo
Pra redimir este contratempo:
Perverso, desalmado e tirano.

Resta-me pedir-te perdão!
Sim - ato tardio, deveras sem solução
A quem sempre me estendeu a mão.
Juarez Carlos
Poeta e Acadêmico da Academia Palmarense de Letras - APLE
02/12/2015

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