Discursos


DISCURSO DE POSSE PROFERIDO NA ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS, REALIZADO EM 08 DE JULHO DE 2017, PELA OCASIÃO DA POSSE DE SEVERINO MARCOS DE OLIVEIRA CARNEIRO, MEMBRO DA CADEIRA 31 QUE TEM COMO PATRONO SEVERINO JORDÃO EMERENCIANO

É de praxe, em todas as academias de letras, que no discurso do novo membro seja feita uma menção honrosa ao patrono e à cadeira em que vai ser empossado. Peço aqui licença para fazer uma preliminar aos nobres confrades e confreiras da Academia Palmarense de Letras-APLE, para que neste momento, possa fazer jus ao mérito dos nobilíssimos: Ricardo Guerra, Juarez Carlos, Socorro Duran e Luciano Franca, que perseguiram um sonho e usaram suas resiliências em prol de um legado literário representativo da Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco. Suas lutas se igualam aos pioneiros: Carneiro Vilela, primeiro presidente da Academia de Letras de Pernambuco; e Machado de Assis, com seu pioneirismo na Academia de Letras do Brasil.
Comparo-os, também, aos verdadeiros heróis da nossa literatura que, tiraram das tintas de suas penas, o melhor que tinham e transformaram em sonhos e realidades.
Tenho a certeza de que os nobilíssimos e nobres acadêmicos da APLE marcam um mundo literário da região, não apenas como um marco histórico, mas também como motivo de grande orgulho para os nossos imortais e gloriosos: Ascenso Ferreira,  Waldemar Lopes, Hermilo Borba Filho, Pelópidas Soares, Jordão Emerenciano, Fenelon Barreto, dentre tantos outros grandes escritores e poetas que deixaram os seus legados no eco desse grande castelo da literatura brasileira.
Desejo ser como os senhores, nobres acadêmicos, e somar, com a cadeira 31, os seus livros cognitivos, que tão bem escreveram as novas fronteiras do conhecimento, e que são verdadeiras ferramentas de uma ubiquidade onde se constrói o futuro de forma atemporal numa região conhecida como Terra dos Poetas; e onde, traço com a tinta do coração, uma Carta Geográfica do tempo do nosso encontro nas águas do: Rio Pirangi, Rio Panelas e Rio Una, que deságuam histórias dos tempos passado, presente e futuro.
Hoje é um grande dia, 08 de julho, dia do nascimento do nosso grande poeta e escritor palmarense Hermilo Borba Filho, mas também, um grande dia para a literatura pernambucana, pois assumo a cadeira de número 31, que tem como patrono um dos maiores escritores da nossa região, o conterrâneo Severino Jordão Emerenciano. Filho de operário da Usina Catende, assim como eu, Professor universitário, Bacharel em Direito e Promotor Público, Fundador do Arquivo Público estadual, Idealizador de grandes obras de pesquisas acadêmicas e Escritor de vários livros, Jordão Emerenciano foi um homem singular e plural, que deteve em sua construção e grandeza literária, obras que foram destaque no Brasil e no mundo. Vale ressaltar, que o escritor se aproxima tanto de autoridades governamentais, como da literatura, a exemplo do governador Cid Sampaio, do Escritor Mauro Mota, entre outros.
Meu encontro com a história de Jordão Emerenciano aconteceu em Catende, na Escola Estadual Costa Azevedo, quando fui presidente do Centro Cívico que leva o nome do escritor. Outro momento, foi através da Aeronáutica, quando fui designado para fazer palestras na Escola do Estado, no bairro do Ibura, que também tem o seu nome. Daí, surgem algumas estradas que percebi no meu patrono, ou seja, uma referência em que eu pudesse seguir como norte para minha caminhada acadêmica, profissional e humana.
O Livro, como fonte de vida, começa com um filósofo que andava pela rua de minha querida Catende, Orlando Louco. Este sempre carregava consigo um livro.  Nunca o vi triste, morava na rua do Vaco, no subsolo de uma caixa d’água. Acho que ele era discípulo de Diógenes, o grande filósofo Turco, que dormia dentro de um tonel de barro e andava com uma lanterna acesa durante o dia procurando um político honesto. Mas, meu primeiro contato com um escritor foi com o conterrâneo Vilmar Carvalho, que atualmente é pastor de igreja evangélica no Pará. Madrugava ouvindo as histórias do meu amigo-escritor, achava que era aquilo que queria um dia ser.
Sobre os sonhos
Sempre fui um sonhador e sempre serei.
Se pudesse gritar para o mundo inteiro, gritaria esse pensar:
Sonhe com aquilo que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passaram por suas vidas. (Clarice Lispector)
Parafraseando o escritor português Fernando Pessoa, deixo uma reflexão para os que andam matando seus sonhos: 

Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
(Fernando Pessoa)

Sobre a arte e a literatura

 [...] em fases apocalípticas o artista se deveria colocar a serviço daquele que sofre, pois de que outras armas poderia ele dispor? (Hermilo Borba Filho)
Acredito muito na Arte como uma ferramenta para a solidariedade. E aqui vai um agradecimento muito especial para dois membros confrades: Paulo Profeta e Socorro Duran, que incansavelmente dedicam seus tempos em prol da Arte Solidária, ajudando a tantos por meio de seus gestos solidários.
Citando nosso Patrono da Academia Palmarense de Letras: Ascenso Ferreira, que colocou todos nós em um Trem, que nos leva e traz através da literatura em nossas viagens por cada estação-vida...
O sino bate,
o condutor apita o apito,
solta o trem de ferro um grito,
põe-se logo a caminhar...
                    — Vou danado pra Catende,
                    vou danado pra Catende,
                    vou danado pra Catende
                    com vontade de chegar...  (Ascenso Ferreira)
Parafraseando Ascenso Ferreira - Marcos Carneiro
O sino bate,
o coração apita com amor,
volta o trem de ferro com vapor,
põe-se logo a caminhar...
                    — Vou danado pra Catende,
                    vou danado pra Catende,
                    vou danado pra Catende
                    com vontade de chegar...
Cheguei! (Marcos Carneiro)

Cheguei para me juntar aos nobres acadêmicos catendenses: Eduardo Menezes, jovem escritor e membro da Academia Palmarense de Letras que se preocupa com a memória e história da nossa querida terra natal, Catende, fazendo de seus escritos um coração, onde guarda com muito amor, os fatos e as personalidades da nossa região; e o também Acadêmico e escritor filho de Catende, Vilmar Carvalho, que coloca uma estante literária como espaço para a grandeza humana e a arte de escrever se encontrarem.
Trago alguns sentimentos catendenses para somar à arte de escrever, como faz Carlos Gaiza, que enaltece nossa cultura dando ênfase para o maior Mito Cultural da Mata Sul, a Mulher da Sobrinha; Josibias Fotógrafo, Marcelus; e a poetisa Conceição que já é considerada como a primavera Poética de Catende; Melchíades Montenegro, o escritor catendense que pertence a várias  Academias de Letras e tem se destacado com sua literatura no Brasil e no mundo; Bartyra Soares, a conterrânea, membro da Academia de Letras de Pernambuco, escritora ícone da nossa Região e de nossa contemporaneidade; todos esses aqui tomados como fontes de águas que desaguaram positivamente no rio da boa literatura, e são fontes onde bebo em suas águas cristalinas.  
Tenho certeza, como uma pessoa que ama sua região, respeitando suas crenças, culturas, que honrarei esses encontros proporcionados pelos sentimentos literários de cada escritor que floram a literatura do rio Uma, onde me encontro numa trilogia de um Ser viajante de canoas, trem, avião, boleias e destinos:
Hora com Ascenso Ferreira, hora com Jordão Emerenciano, e depois voando poeticamente com o Pai da Aviação Civil, o Palmarense Severiano Lins.
A quem dedico o poema de Mário Quintana:
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E assim, voando, é que as asas do meu voo em céus brigadeiros, e que fez pousar na APLE, fazendo de mim, mais um “Carneiro”, que passa a ser parte de uma Academia de Letras, como aconteceu com:  Carneiro Vilela, primeiro presidente da Academia de Letras de Pernambuco; Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, Academia de Letras do Brasil; e, Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira, Patrono da Academia Palmarense de Letras.

Que honra estou sentindo, pois na cidade de Palmares, onde nasceu seu filho ilustre, Hermilo Borba Filho, e bem no dia do seu centenário, assumo uma Cadeira na Academia Palmarense de Letras; mas, também, é o dia de partir para mais um novo desafio. Desafio este que tomo com humildade e sabedoria, qualidades ensinadas pelos meus pais: Manuel Carneiro e Maria Carneiro, Humberto Siqueira e Marinalva; e pelos meus mestres, Romilda Cabral, Eudinha, Aracy Gama, Consuelo Carneval, Nida Sampaio, Etinha e Marlene Miranda, Léo Colaço, Fernando e Fernanda Barros, Neuza Brito, José Roberto de Oliveira, Paula Francinete, Ana Vasconcelos, Pastor Silas Campos. Além de outros grandes mestres que me ensinaram pela universidade da vida: João e Tieta, Lauro Portela, Alfredo Panta, Lindinalva (Bidô), Dr. Gustavo (advogado criminalista), Gilberto Fábio, Jairo Santos, os irmãos Vilmar e Djalma Carvalho, e minhas filhas: Aline, Amanda e Maria Júlia, bem como minha esposa Juliana Pugas, meus amores.
Aos nobres acadêmicos da APLE, a quem desejo honra e glória, digo-vos:

Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser. (Clarice Lispector)

A todos que acreditaram na capacidade de realizarmos um sonho, digo-vos ainda:   Pássaros iguais, voam juntos.
Que nossas viagens nos imortalizem pelas suas grandezas e conquistas.
Viva Catende! Viva Hermilo Borba Filho! Viva Severiano Lins!  Viva Ascenso Ferreira!  Viva Jordão Emerenciano! E Viva Academia Palmarense de Letras!

Obrigado!


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Discurso do Vice-presidente Arantes Gomes na ocasião do lançamento do seu novo livro DIÁLOGO EM PROSA

Boa tarde a todas e todos!

Gostaria de saudar à mesa na pessoa do Nobilíssimo Presidente da Academia Palmarense de Letras – APLE, o Acadêmico Juarêz Carlos e demais confrades e confreiras aos quais saúdo com Amor, Paz e Harmonia e o Vice-Prefeito do Município dos Palmares Agenaldo Lessa o qual agradeço pela presença, meus familiares esposa, filhos irmãos e tias e os familiares de meu Patrono Artur Griz, Rossana Griz, à família ferroviária na pessoa de Eugênia e Josefa Nascimento, amigos e amigas de luta sindical na pessoa da professora Irene Lima, Ex-Coordenadora Regional, Meus Senhores, Minhas senhoras!
Agradeço a presença de cada um e de cada uma que no dia de hoje, 10 de junho de 2017 deixou sua vida quotidiana e veio prestigiar esta solenidade de Lançamento de Nosso quarto Livro Diálogo em Prosa, editado pela CBJE (Câmara Brasileira de Jovens Escritores), cuja sede é no Rio de Janeiro –RJ.
Agradeço a Deus por ter me dado a coragem para não desistir por que os desafios são muitos ao longo da caminhada, desde a inspiração até chegar ao momento final com o lançamento do Livro.
Aos familiares e amigos que sempre depositaram em mim confiança para continuar produzindo textos coerentes.
Não poderia deixar de agradecer também aos familiares de meu Patrono Artur Griz, pelo incentivo em divulgar, eticamente, a vida e obras de seu parente.
Agradecer para mim é fundamental, principalmente a pessoas que fazem a diferença, principalmente quando se refere à conquista de um sonho, por isso destaco in memoriam José Inácio do Nascimento, Almir Gomes do Nascimento, Anderson Arantes Valença do Nascimento pela ação em dedicar horas de seu tempo à produção de memoráveis textos ora em prosa, ora em verso.
Agradeço ainda aos editores dos Jornais Diário de Pernambuco, Commércio e Folha de Pernambuco em Recife, Extra e Vanguarda de Caruaru, Do Interior e A Notícia de Palmares, pela publicação de alguns dos nossos textos, em especial Artigos de Opinião, ao longo de duas décadas e ao mundo virtual, com os blogueiros, internautas, pelas curtidas, compartilhamentos e comentários em nossas postagens, obrigado!        
Obrigado também ao Prefeito do Município dos Palmares o Exmo. Sr. Altair Júnior seu Vice Agenaldo Lessa por acreditarem nessa nossa empreitada intelectual a Edson Silva Presidente da Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho que nos recebeu e conheceu nosso material ainda na fase embrionária.
Eu não poderia deixar de destacar neste momento ímpar para mim a Academia Palmarense de Letras – APLE na pessoa de seu Presidente Juarez Carlos, em acatar nossa proposta: fazer o lançamento de meu livro Diálogo em Prosa, na 29ª Reunião Ordinária da APLE, numa ação conjunta, com a apresentação da Biografia de Pelópidas Soares, Patrono do Acadêmico Eduardo Menezes, cadeira Nº 11
Obrigado, obrigado, obrigado!!


                Pensei que fosse céu!

Essa frase me chamou atenção na música de Vander Lee. Na canção, ele fala sobre os desencantos da vida e eu falarei de superação. Assim poderei tecer alguns comentários que julgo importantes sobre o árduo caminho que percorri até chegar ao grande dia de lançarmos ao mundo, um livro.
Iniciar um projeto para escrever, publicar e lançar um livro não é fácil, principalmente, quando você é da Cidade dos Poetas e dos Escritores, conforme LEI Nº 14.450, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 do Deputado Aluísio Lessa.
Escolher um tema para os textos que irão compor o seu livro, não também nada fácil, sobretudo por que você precisa antes de tudo, organizar as ideias sob a perspectiva da complexidade, não no sentido de ser difícil como trazem nossos dicionários, mas sim articulado, como é definido pelo dicionário francês. Dar um título ao livro é uma tarefa nada fácil também. Mas, se você usar os ingredientes da maneira correta, certamente, terá um bom título, Extra e Vanguarda que o digam.
Contextualizar o produto de sua árdua pesquisa é gratificante, principalmente, porque você é da Cidadezinha Poética, Artigo publicado no Diário de Pernambuco e no Jornal do Commécio no mesmo dia, que alegria! E alguns dias depois no Vanguarda de Caruaru. Com esse artigo parabenizo a cidade por seus 138 anos de Emancipação Política, destacando uma dezena de nomes pelos quais Palmares ficou e/ou é conhecida. Além disso, ter como patrono, o autodidata, escritor, poeta, contista, cronista, jornalista, e ainda acrescento lexicólogo Artur Griz, cuja cadeira é a quinta, o qual escolhi por várias afinidades dentre elas estão a perseverança, pois dedicou mais de vinte anos de sua vida escrevendo uma Enciclopédia, num tempo em que metade da população era analfabeta, homenageando, “modestamente”, sua família, dando o nome a ela de Enciclopédia Griz, é desafiador.   Além de ter a cidade como final de linha da ferrovia, como fora descrito na Carta - nos enriquece -  para transportar a produção açucareira da região e outras mercadorias para várias capitais do país, como descreveu José Inácio. Tudo isso sob os olhares atentos dessa representação de ferroviários que estão aqui hoje, é majestoso. Aos quais homenageamos, nostalgicamente, com a canção Trem Azul do cantor e compositor Zé Ripe.     
Redirecionar ou redimensionar, por várias vezes, a estrutura, a forma ou até mesmo o conteúdo do livro, é estafante, mas que  nos dignifica enquanto escritor versátil, como fui classificado, outrora por um crítico das artes. Pois precisamos inferir no texto para dele extrairmos a essência. E, fazendo uso do conhecimento partilhado, possamos adentrar no mundo textual em busca das pistas intertextuais para efetuarmos o cálculo da Coerência onde K (cohaerentia, em latim) é igual C de coesão elevado a quarta potência e assim entender o sentido do texto. Título de meu primeiro artigo que o JC, amplamente divulgou para o mundo, fiquei muito feliz! Assim o fizemos em três capítulos, que ficarão para os ávidos leitores descobrirem.
Permanecer com único título ao longo da finalização do livro é simplesmente marcante. Aqui neste trabalho, foram apenas quatro títulos até chegarmos ao atual.
Mas não são somente esses os desafios. Deixem-me contar-lhes. Quando penso que está tudo concluído vem a pergunta: Em qual editora publicar... Se se é da cidade dos Palmares, fica tudo mais difícil ainda. Foram necessárias quatro editoras para conseguirmos fechar a edição com uma delas, a mais distante.
Quando você fala com as pessoas de entidades ligadas a educação, cultura em apoiar seu trabalho, principalmente as que em discursos valorizam a cultura ..., as portas se fecham.
Depois de tudo isso vem o grande dia para o lançamento. Mas Meu Deus isso de novo!
E como se não bastasse toda essa caminhada sofrida vem esse pesadelo novamente e por não estarem todas concluídas as barragens de contenção, que foram prometidas ao povo, glut! glut! glut!
Novas enchentes. Sabemos que s já fazem parte do cotidiano do povo da cidade. Ela também foi citada no texto: O Menino da cabeça cortada.
Mas quero deixar registrado aqui, que para mim foi muito importante a parceria entre a Prefeitura Municipal dos Palmares na pessoa do Exmo. Sr. Altair Júnior  Prefeito seu Vice Agenaldo Lessa e da Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho através de seu Presidente Sr. Edson Silva pela autorização em colocar a chancela da Fundação no Livro Diálogo em Prosa, é animador!
Os obstáculos sempre existirão. Caberá a nós, portanto, o discernimento para vencê-los. Assim como a florzinha fez quando se sentiu ameaçada pelo besouro intrujão na Fábula o besouro e a Flor.
Como diz o título do texto: pensei que fosse céu, mas refletindo sobre tudo que fora apresentado aqui podemos dizer que ele é uma realidade.
Grande abraço a todos!!!
Obrigado!
Obrigado!
Obrigado
Arantes Gomes do Nascimento



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DISCURSO DO 3º ANIVERSÁRIO DA APLE - 13/05/2017

28ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA APLE



No dia 09 de maio de 2014, se abriu um leque do saber em Palmares e Região Meridional Pernambucana, as letras tomaram espaço no mundo acadêmico, abnegados doutos se empenharam em promover os estatutos da neoacademia de Letras de Palmares, na verdade os trabalhos e pesquisas datam de longas datas, começaram a sonhar bem antes do dia 09 de maio de 2014. Muitas reuniões estenderam-se madrugadas afora, muitas divergências foram resolvidas e o bom senso sempre predominou, a democracia foi utilizada em todas as discussões tomando-se por fundamento os princípios do Respeito, do Amor e da Harmonia, inteirados da integridade, da placidez, da partilha, da acuidade e do resgate; assim todo o esqueleto organizacional dos Estatutos Sociais foram votados e sancionados por todos, tornando-se os Estatutos Sociais da Academia Palmarense de Letras – APLE, compostos por 15 Capítulos.


Pergunto e respondo - qual a finalidade da Academia Palmarense de Letras?

Respondo com o que expressa o Capítulo 1º, artigo 1º e Incisos de 1 a 9:

Artigo 1º - A ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS – APLE, originalmente fundada no dia 09 de maio de 2014, constitui-se como Pessoa Jurídica de Direito Privado, é uma Entidade Cultural não governamental, absolutamente independente, sem vinculações político-partidárias, sem fins lucrativos, com fins única e exclusivamente de promover e valorizar a Cultura Palmarense e Regional, que funcionará por tempo indeterminado.

A ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS – APLE, tem por finalidade principal congregar os escritores que tenham obras literárias devidamente publicadas em seus diversos gêneros e tem por seus objetivos:


1 - Preservar, defender e respeitar as Normas da Língua Portuguesa.

2 - Valorizar e preservar as obras literárias de seus Patronos e de seus Acadêmicos efetivos, empreendendo todos os meios possíveis para o enriquecimento do seu acervo bibliotecário.

3 - Promover, incentivar e apoiar, buscando patrocinadores que os custeiem, cursos de âmbito cultural, conferências, seminários, palestras, concursos de redação e poesia e exposições lítero-artísticas.

4 - Manter revista, Jornal e Boletim de Divulgação das literaturas e atividades da APLE.

5 - Incentivar e apoiar culturalmente aos seus membros efetivos em suas obras literárias.

6 - Prestar Homenagens Póstumas aos seus Acadêmicos Efetivos e/ou quaisquer pessoas de reconhecidos valores moral e cívico.

7 - Conceder Diplomas de Benemerência a pessoas que tiverem reconhecido o seu mérito em razão de relevantes serviços prestados à Sociedade Palmarense e da Região da Mata Sul.

8 - Empreender todos os meios de comunicação possíveis para preservação da História Literária Palmarense e Regional.

E finalmente o inciso:

9 - Celebrar convênios com Órgãos Governamental da União, do Estado e dos Municípios, com finalidade de promover a Cultura Literária em todos e quaisquer gêneros.

Como Presidente da Academia Palmarense de Letras parabenizo a todos os Membros Fundadores e Efetivos que no decorrer destes 3 anos de vida (se não falha a minha memória dos 30 Membros Efetivos da APLE 16 publicaram livros) vêm colaborando com o bom desempenho literário da Terra dos Poetas e dos Escritores, que publicam Obras prestimosas, verdadeiros diamantes lapidados que brilham na Constelação das Letras,

do saber, levando aos leitores principalmente em forma de livro, um poderoso instrumento capaz de modificar os pensamentos, descortinar horizontes do saber, comunicar e filosofar a visibilidade dos fotos poéticos, dramáticos, líricos, crônicos ocorridos verídicos ou fictícios, incentivando a leitura, que é a principal ferramenta para o despertar da vida literária e acadêmica, pois um povo que não ler não tem história e nem tampouco imortalidade.


A ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS é composta por 40 Cadeiras, 25 devem ser preenchidas por Membros nascidos ou residentes em Palmares e 15 Membros nascidos ou residentes na Região Meridional Pernambucana, atualmente tem 30 Membros, dos quais dois Partiram para a eternidade e a Imortalidade, os Acadêmicos Jaorish Gomes e Elias Sabino de Oliveira, a nossa Diretoria Executiva atual é composta por 7 cargos eletivos, a saber:


Presidente – Juarêz Carlos da Silva;

Vice-Presidente – Arantes Gomes do Nascimento;

Secretário – Adriano de Sousa Sales;

Tesoureiro – José Maria Sales Poeta Pica-pau;

Diretora de Publicidade – Sylvia de Azevedo Beltrão;

Bibliotecário – Nonato Barakah;

Orador – Reginaldo José de Oliveira.


Em nome da nossa Academia agradeço o comparecimento e participação do Professor Universitário, o Escritor Marcos Carneiro.


Agradeço os pronunciamentos do escritor Professor Marcondes Torres Calazans e da Presidente do Grupo Cultural dos Palmares – GRUCALP, a Atriz Miriam Rodrigues.

Agradeço à Rádio Cultura dos Palmares, especialmente ao Jornalista, Professor Douglas Miranda Marques que tem sido um meio eficaz na divulgação das realizações da nossa Academia.


Agradeço aos que fazem a Biblioteca Pública Fenelon Barreto, principalmente o seu diretor Professor João Paulo.


Agradeço à Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho, especialmente o seu Presidente Jornalista Edson Silva.


Agradeço ao meu amigo o Poeta Atonmírio Barros pelo apoio sonoplástico, fotográfico e cinematográfico fazendo a cobertura de nossas realizações.


Agradeço aos meus familiares que me apoiam nesta jornada colorida da sapiência, especialmente a minha esposa Professora Fátima Carlos que zelosamente vem cuidando da nossa Sede da APLE, como se fosse a sua residência e aos meus filhos o Coordenador do Curso de Geografia do Núcleo a Distância da Faculdade Federal de Pernambuco em Palmares Professor Juares Carlos e a Coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional de Palmares a Enfermeira Juareza Carlos.


Agradeço à associação Comercial de Palmares, especialmente ao Presidente Empresário José Otávio Ferreira Fins Filho e ao secretário Stélio Angelins Ramos que gentilmente nos cederam este espaço para esta celebração do 3º aniversário da APLE.


Agradeço a todos que direta ou indiretamente colaboram com a nossa Academia.


Enfim agradeço a todos que nos honram e participam do 3º aniversário da Academia Palmarense de Letras.


Salve o Maior Poeta Palmarense Ascenso Carneiro Gonçalves Ferreira, nascido no dia 09 de maio de 1895, o Patrono da nossa Academia Palmarense de Letras, em sua homenagem declamarei o seu poema intitulado FILOSOFIA:


Hora de comer, - comer!

Hora de dormir, - dormir!

Hora de vadiar, - vadiar!

Hora de trabalhar?

- pernas pro ar que ninguém é de ferro!


Salve a Academia Palmarense de Letras!

Salve Ascenso Ferreira!

Salve o dia das Mães!

SALVE A CULTURA DA TERRA DOS POETAS E ESCRITORES!

Salve 13 de Maio, a Abolição da Escravidão do Brasil!


Muito Obrigado.

Juarêz Carlos

Presidente


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Discurso de Posse do Presidente empossado Acadêmico Juarez Carlos 05/07/2016

É para mim uma satisfação enorme assumir a presidência desta Academia Palmarense de Letras - APLE, antes de prosseguir com o meu discurso, desejo agradecer a Deus, aos meus queridos e saudosos pais: Sylvio Carlos e Luiza Oliveira, a minha prestimosa esposa: Fátima Gouveia Carlos, aos meus prediletos filhos: Juares e sua esposa Érica Monte e Juareza e seu esposo Edson Rodrigues, e especialmente aos meus nobres confrades que me escolheram para estar à frente da casa de cultura e grandeza, a Academia Palmarense de Letras.
Nasci no Município de Belém de Maria no Estado de Pernambuco, estudei as primeiras letras nos estabelecimentos de Ensino Belenense, aprendi as primeiras letras na Escola Particular Tereza Dondom, depois ingressei no Grupo Escolar Municipal Adauto Carício, em seguida ingressei no Educandário Nordestino Adventista, o ENA e aos doze anos cheguei na cidade de Palmares para cursar o ginasial, no Ginásio Municipal Augusto Pinto Ribeiro, a mais importante Instituição de Ensino da Mata Meridional Pernambucana, a antiga Região Mata Sul de Pernambuco, prestei um verdadeiro vestibular, o terrível Admissão, obtive êxito e cursei o primeiro ano ginasial, por questões familiares volto a Belém de Maria e lá terminei o curso Ginasial, no ENA, Educandário Nordestino Adventista, em seguida prestei o vestibular do Ginásio Pernambucano do Recife e ali iniciei o Curso Científico, também na Capital Pernambucana ingressei no Seminário Teológico Presbiteriano do Recife, na época meus pais residiam em Palmares, em Palmares ingressei na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul – FAMASUL, no curso de Ciências Biológicas, em Caruaru ingressei no Curso de História da Faculdade de Filosofia de Caruaru, FAFICA, e por fim conclui o Curso de Odontologia na Faculdade de Odontologia de Caruaru, FOC, hoje ACES.
Com a posse de meu irmão Jader Carlos da Silva como prefeito de Palmares eu assumi a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, tivemos a oportunidade de incrementar o ensino palmarense e no primeiro ano de gestão o Ginásio Municipal Augusto Pinto Ribeiro passou de 1.200 para 3.000 alunos e o jeito foi criarmos uma extensão, desde modo alugamos as dependências da Maçonaria no Bairro São José e ali fundamos o Ginasial Municipal Noturno, uma reivindicação dos alunos palmarenses, principalmente os que trabalhavam durante o dia, uma vez que, no prédio do Ginásio Municipal Augusto Pinto Ribeiro funcionava à noite o estabelecimento de ensino particular, a Escola Técnica dos Palmares.
Para contemplar a lacuna do seguimento escolar, pois o Município de Palmares disponha dos Cursos: Primário, Ginasial e Superior, não possuía Curso Médio, acionamos a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco e o Ministério da Educação e após a regulamentação dos Cursos de Magistério e Técnico em Contabilidade, o Curso Médio foi habilitado para a alegria da estudantada palmarense, O Ginásio Municipal passou a ser chamado de Colégio Municipal Augusto Pinto Ribeiro.
A Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul estava inadimplente, existia a criação, entretanto o Corpo Docente estava desabilitado segundo o Ministério da Educação do Brasil, e a ordem era fechar a Faculdade, a não ser que providenciasse imediatamente a habilitação dos professores, a trabalheira foi enorme, mas, seguindo a orientação do MEC (Ministério da Educação) no Recife contratamos oito (8) professores habilitados da Faculdade Federal de Pernambuco e assim a recém criada FAMASUL recebeu a autorização e a revalidação de seus Cursos.
Talvez a coisa mais importante na minha vida em Palmares foi ser professor e Diretor do querido Ginásio Municipal. 
Além de lecionar na Rede Pública Municipal de Ensino de Palmares, lecionei no Colégio de Nossa Senhora de Lourdes e no Colégio CEPRED, não só lecionei como também dirigi.
Tive o privilégio de ser chamado para lecionar a Cadeira de Cirurgia da Faculdade de Odontologia de Caruaru, assim terminei a minha participação educacional.
Trabalhei no comércio de Palmares, foi Gerente da Bomboneria Jenner Carlos e do Hotel Espacial de Josias Carlos, foi proprietário da Padaria da Rua Coronel Izácio e do Hotel JUACAR na Praça Ismael Gouveia.
Na área da saúde exerci minhas atividades em Palmares, foi Secretário de saúde no governo de Francisco de Assis Rodrigues da Silva, Coordenador dos Programas da III Regional de Saúde de Pernambuco, a III GERES, Diretor do Centro Urbano de Palmares, exerci a odontologia em Palmares com minha clínica e como funcionário efetivo de Palmares.
Aqui em Palmares posse dizer que vivi a minha vida, aqui vivi a minha meninice, coloquei a minha vida em risco ao pular da ponte férrea sobre o Rio Una e outras coisas mais, aqui vivi a minha adolescência, minhas rebeldias, aqui vivi a minha fase adulta, com muitos trabalhos realizados, aqui recebi o apoio necessário para crescer e se desenvolver, aqui produzi, aqui me acheguei de muitos amigos, aqui estou vivendo a minha velhice, gosto do termo velho, acho mais bonito do que idoso e do que terceira idade, aqui tive a oportunidade de encontrar a minha musa, minha amada e minha companheira e admirável esposa a professora Maria de Fátima Gouveia Carlos de Lima, aqui criei e eduquei e os vi casarem os meus ajuizados e queridos filhos, o professor Juares Carlos de Lima e a enfermeira Juareza Carlos de Lima, enfim aqui nesta Terra dos Poetas, dos Escritores e dos Artistas pintei e pinto os meus quadros, dando uma de artista plástico, aqui fiz minha exposição de minhas telas na Biblioteca Pública Fenelon Barreto, escrevi e escrevo os meus poemas, os meus romances, meus contos e minhas peças teatrais, e junto com os escritores de Palmares e da Mata Meridional Pernambucana fundamos a Academia Palmarense de Letras – APLE, aqui recebi a sã doutrina na bendita Igreja Presbiteriana de Palmares, aqui encontrei um amigo pastor, advogado, escritor e professor de todas as horas, o meu Confrade, o Imortal Dr. Elias Sabino de Oliveira.
Hoje recebo a Presidência desta Academia Palmarense de Letras, juntos com o Vice-Presidente, Nobre Acadêmico Arantes Gomes do Nascimento, o Secretário, Nobre Acadêmico Adriano de Souza Sales, o Tesoureiro, Nobre Acadêmico José Ferreira Sales Poeta Picapau, a Diretora de Publicidade Nobre Acadêmica Sylvia de Azevedo Beltrão, o Bibliotecário Nobre Acadêmico Nonato Rodrigues Barakah e o Orador Nobre acadêmico Elias Sabino de Oliveira, e com a compreensão e apoio de todos os Nobres Imortais desta Academia de Letras.
Como mola principal de nossa administração: 
Vamos mostrar a Palmares e a Mata Meridional Pernambucana o porquê Palmares é considerada - Terra dos Poetas, dos Escritores, e dos Artistas, com um trabalho intelectual intitulado Conheça o Poeta, o Escritor e o Artista Vivos - sem se esquecer e tomando como exemplo os nossos Imortais do passado. 
Vamos buscar novos talentos intelectuais, principalmente nas escolas, através de concursos literários.
Vamos levar para os Bairros de Palmares e da Mata Meridional Pernambucana a Poesia, o Teatro e o Cinema. 
Vamos fundar o Jornal da APLE - Intitulado A POESIA.
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JUARÊZ CARLOS DA SILVA 
MEMBRO DA ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS - APLE 
CADEIRA 4 - PATRONO HERMILO BORBA FILHO.


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Discurso do Primeiro Presidente da APLE  - Ricardo Antônio Guerra da Silva, na posse da nova mesa diretora da entidade proferido em 05/07/2016

Discurso de transmissão de cargo - Senhoras e senhores, caríssimos e digníssimos confrades e confreiras da Academia Palmarense se Letras, - Casa Ascenso Ferreira -, boa noite, hoje a nossa Academia se reúne, em sessão solene, para a transmissão dos cargos da sua Mesa Diretora aos seus novos membros, eleitos para o biênio 2016-2018.
Como primeiro presidente da Academia Palmarense de Letras faço um agradecimento em especial a todos os nobres colegas que, ousaram sonhar e o sonho começa a se materializar a partir do final do ano de 2013. Quando uma comissão de escritores, professores, filósofos e poetas foi formada para se discutir, elaborar e apresentar os Estatutos e o Regimento Interno de uma Academia de Letras.
Por várias vezes nos reunimos e por longas horas adentramos as noites, procedendo com um só objetivo: Entregarmos à sociedade palmarense a sua Academia de Letras, a academia dos presentes e futuros escritores, alguns que ainda nem sequer nasceram.
A nossa Academia hoje é uma realidade, em pleno funcionamento, com seu espaço fixo cedido pelo gestor municipal dos Palmares, professor João Bezerra, ao qual agradecemos o seu gesto de boa vontade, - aliás, desde o início dos trabalhos da Comissão Provisória, ele sempre abriu as portas das dependências dos diversos órgãos públicos do município para a Academia.
Agradeço em especial aos membros da Comissão Provisória, Luciano França, Reginaldo Oliveira, Socorro Duran, Juarez Carlos, Ademauro Gomes, Arantes, Marcondes Calazans e tantos outros que incansavelmente deram o melhor de si, o seu conhecimento intelectual, para a formação da Academia Palmarenses de Letras.
Todavia, apesar do adjetivo “palmarense”, a nossa Academia teve a preocupação de incluir, nos seus estatutos, normas reservando das quarenta cadeiras que a compõe, quinze delas para escritores e escritoras da região da Mata Sul Pernambucana. Portanto, vê-se que a Academia não pertence apenas a Palmares e sim a todos os municípios que hoje constituem a nossa Mata Meridional Pernambucana.
O movimento que fez surgir a Academia Palmarense de Letras foi o de uma geração brilhante de intelectuais, Eles vão realizando nas letras pátrias a obra fecunda do presente.
Não se mede facilmente a importância dessa movimentação intelectual de Palmares. Aqui, os propulsores principais trabalharam muito, com um espírito de solidariedade inquebrantável. Não se desperdiçam talentos com coisas fúteis. Reúnem-se sempre; discutem e desse trocar de ideias, ideias novas surgem.
E assim vivem com a consciência do alicerce que estão preparando. Essa autoconfiança basta-lhes, pois atividade intelectual quer dizer movimentação de ideias. Pode-se afirmar que Palmares está atualmente resgatando o título de Atenas Pernambucana e que nós trabalharemos para elevar seu nome à altura que lhe compete no rol das cidades intelectualizadas em nosso país.
A imaginação criadora deseja horizontes novos: estabilizar-se seria estacionar. Em arte a perfeição é a decadência. Criar e não imitar. Atravessamos época de reação, em Letras, em Arte, em Inteligência. Refletindo o espírito, os costumes, até mesmo as paixões de uma época atualizam-se sempre. Belas-artes e belas-letras, a revolução dá-se pela evolução intelectual da humanidade.Segundo o filósofo francês Joseph Ernest Renan, o homem pertence ao seu século, inda mesmo que contra ele reaja. Palmares, a Atenas Pernambucana, a Terra dos Poetas que se eternizou no passado com seus filhos, ilustres escritores, poetas, teatrólogos, romancistas, dramaturgos etc os quais honradamente os cultuamos.
 Hoje é um dia no qual me sinto muito feliz, pois acabo de cumprir mais uma etapa, das tantas que o Grande Criador me reservou, neste plano espiritual terreno, qual seja: a de termos instalado e empossado os atuais membros desta Academia de Letras e, ao final da nossa gestão na presidência, passarmos o cargo ao digníssimo confrade Juarez Carlos e a sua nova Mesa Diretora desejando-lhes uma excelente administração a frente da nossa Academia. 

Muito obrigado.

Palmares, 5 de julho de 2016.
Ricardo Antônio Guerra da Silva.

Acadêmico da APLE

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