segunda-feira, 28 de março de 2016

Poesia de Juarez Carlos

SEM PERDÃO


Sei - que não mereço amar-te,
Não fui consorte e sincero contigo,
Pois, transgredi as leis e os princípios,
Sim - leviano eu fui ao deixar-te

Sozinha neste mar de amarguras.
Não correspondi aos teus desejos,
Pois, ridicularizei as tuas canduras
Mergulhando-te em vis desventuras.

Sei - que agora não há tempo
Pra redimir este contratempo:
Perverso, desalmado e tirano.

Resta-me pedir-te perdão!
Sim - ato tardio, deveras sem solução
A quem sempre me estendeu a mão.
Juarez Carlos
Poeta e Acadêmico da Academia Palmarense de Letras - APLE
02/12/2015

A INTRADUÇÃO POÉTICA DE ADMMAURO GOMMES

(Ricardo Antônio Guerra da Silva)


A literatura brasileira é variada em estilos e tendências. O movimento modernista de 1922, em São Paulo, a chamada Semana de Arte Moderna, tinha como um dos objetivos “tragar” a cultura importada que “encharcava” todas as manifestações artísticas do país.

Portanto, a literatura brasileira contemporânea deixa como herança uma preocupação com os rumos da vida nacional, fiel à compleição e cultura do povo. Por isso, por seu acervo, conteúdo e qualidade editorial, a literatura brasileira tem lugar garantido entre as melhores do mundo.

Dentro desse panorama, pode-se incluir o poeta e cronista, Ademauro Mauricio Gomes, ou como é conhecido no universo das artes, Admmauro Gommes (com o “m” dobrado), com mais de trinta livros publicados. Em sua obra: INTRADUÇÃO POÉTICA, ele a inicia com a assertiva: "A poesia, este ser intraduzível, tem na sua essência algo de inclassificável. Por mais que alguém tente entendê-la, isto se apresentará revestido de uma indefinição imensa".

Com apenas esta assertiva poder-se-ia já de pronto entender todo o restante do conteúdo desta obra Intradução Poética, pois o autor define brilhantemente o que é Poesia, diferenciando-a do Poema e da arte de poetar.

Os escritores Adriano Sales e Sylvia Beltrão tomam posse na APLE

Sob a força literária do salão da Biblioteca Fenelon Barreto, ocorreu neste último dia 05, a cerimônia de posse dos novos acadêmicos imortais da APLE. Ocupando a cadeira 29, a escritora e poetisa Sylvia Beltrão e na cadeira 30 o escritor e poeta Adriano Sales.


A Academia Palmarense de Letras, fundada em 2014, nasceu com a mesma energia do “Clube Literário” – que se reunia no casarão onde hoje funciona a Biblioteca Fenelon Barreto na década de 60 - clube esse que muito contribuiu para a grandiosidade de produção de livros e trabalhos literários em todo o Brasil. Firmada como Terra dos Poetas a cidade de Palmares-PE, recebeu esta entidade como referência cultural além das outras entidades que juntas formam o maior complexo cultural da Mata Sul de Pernambuco, como o Cine Teatro Apolo e a Casa da Cultura Hermilo Borba Filho.
Os novos acadêmicos assumem o papel de contribuir com o engrandecimento da entidade através de seus conhecimentos e atribuições juntos com o demais imortais da APLE completando assim o time de 30 membros.