SEM PERDÃO
Sei - que não mereço amar-te,
Não fui consorte e sincero contigo,
Pois, transgredi as leis e os princípios,
Sim - leviano eu fui ao deixar-te
Sozinha neste mar de amarguras.
Não correspondi aos teus desejos,
Pois, ridicularizei as tuas canduras
Mergulhando-te em vis desventuras.
Sei - que agora não há tempo
Pra redimir este contratempo:
Perverso, desalmado e tirano.
Resta-me pedir-te perdão!
Sim - ato tardio, deveras sem solução
A quem sempre me estendeu a mão.
Não fui consorte e sincero contigo,
Pois, transgredi as leis e os princípios,
Sim - leviano eu fui ao deixar-te
Sozinha neste mar de amarguras.
Não correspondi aos teus desejos,
Pois, ridicularizei as tuas canduras
Mergulhando-te em vis desventuras.
Sei - que agora não há tempo
Pra redimir este contratempo:
Perverso, desalmado e tirano.
Resta-me pedir-te perdão!
Sim - ato tardio, deveras sem solução
A quem sempre me estendeu a mão.
Juarez Carlos Poeta e Acadêmico da Academia Palmarense de Letras - APLE 02/12/2015 |