sábado, 22 de novembro de 2025

A BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL FENELON BARRETO RECEBE O III SEMINÁRIO “A PRESENÇA INDÍGENA A MATA DE PERNAMBUCO, COM O TEMA - LEVANTANDO ALDEIAS”

 

A BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL FENELON BARRETO RECEBE

O III SEMINÁRIO “A PRESENÇA INDÍGENA A MATA DE PERNAMBUCO,

COMO TEMA - LEVANTANDO ALDEIAS”

A Biblioteca Pública Municipal Fenelon Barreto sediou, no último sábado (22), o III Seminário A Presença Indígena na Mata de Pernambuco, que nesta edição trouxe como tema “Levantando Aldeias”. O encontro reuniu autores, estudiosos, representantes de povos originários e instituições culturais, tornando-se um importante marco para o fortalecimento da memória indígena na região.

O evento foi iniciado com uma roda de conversa dedicada a duas obras que dialogam diretamente com a ancestralidade e com a luta dos povos indígenas. O autor indígena Gilvan Giva apresentou “Minha Cumadi Fulozinha”, enquanto o pesquisador Rodrigo Lins Barbosa compartilhou reflexões sobre seu livro “Indígenas e Ditadura Militar, Crimes e Corrupção no SPI e na FUNAI”, obra que chegou a ser cotada ao Prêmio Jabuti na categoria Pesquisa.

A mesa também contou com a presença de representantes do povo Marikito Tapuyá, entre eles Kadu Santos — um dos organizadores do seminário —, além de Tony Antunes, descendente da etnia Xucuru Cariri, e do presidente da Academia Palmarense de Letras, Vilmar Carvalho. Hewrya Lima, representando a AMAS - LGBTQIA+, também participou do encontro, fortalecendo a diversidade de vozes na discussão.

Para o diretor da Biblioteca Fenelon Barreto, João Paulo, o seminário reafirma uma necessidade histórica: reconhecer a importância da Mata de Pernambuco como território indígena vivo e pulsante. “A Zona da Mata é parte essencial da nossa história, da nossa cultura e da nossa identidade. Este seminário reafirma nosso compromisso com a valorização dessas vozes, saberes e tradições”, declarou.

Mais do que uma atividade institucional, o evento tornou-se um verdadeiro encontro étnico, no qual diferentes experiências e perspectivas se cruzaram para promover a construção coletiva de conhecimento. As falas reforçaram a urgência de combater o apagamento histórico e social que ainda atinge os povos originários, além de incentivar a formação de novos olhares sobre sua contribuição para o presente e o futuro do estado.

João Lima sintetizou o propósito maior do encontro ao afirmar: “Cada fala, cada vivência e cada instante do Seminário contribuiu para levantarmos, juntos, mais aldeias — com respeito, dignidade, com vistas às suas culturas e futuro.”

Assim, o III Seminário “A Presença Indígena na Mata de Pernambuco” consolida-se como um espaço essencial de memória, resistência e valorização, reafirmando o protagonismo indígena na construção cultural da região e estimulando a sociedade a reconhecer e defender seus povos originários.











Na ocasião também foral expostos artesanatos e produções literárias com a temática 

dos Povos Originários. 









sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Semana do Cordelista movimenta o Espaço Pasárgada!

Em destaque, da esquerda para a direita - O Poeta cordelista Janilson Sales, a Poeta Jussara Koury, o Poeta cordelista e performático Meca Moreno e a Coordenadora do Espaço Pasárgada, Juliana Albuquerque 


Semana do Cordelista movimenta

o Espaço Pasárgada!


O Espaço Pasárgada, na Rua da União, na casa em que nasceu e morou o Poeta Manuel Bandeira, foi palco de Cultura e de Arte com feira, sarau e oficinas de Literatura Popular, nos dias 17, 18 e 19 deste mês de novembro, tudo aconteceu por conta da celebração especial dedicada à Literatura de Cordel.

O Poeta cordelista da APLE, Janilson Sales

A Semana do Cordelista, organizada pela diretora do espaço, Juliana Albuquerque, reuniu autores, leitores, educadores e amantes da cultura popular em uma programação diversa, composta por feira de livros, sarau e oficinas.

Atendendo ao convite da direção, o Coletivo Cordeluna marcou presença na feira literária, representando a força da produção cordelística da região.

O Poeta e Professor/Revisor Meca Moreno

Participaram do encontro os cordelistas Janilson Sales – acadêmico da Academia Palmarense de Letras - APLE, Severino Pedro (de Bezerros) e José Gonçalves (de Maraial), que levaram ao público suas obras, dialogaram com visitantes e compartilharam experiências sobre o fazer poético e a importância de se preservar a tradição desse gênero poético.

Em destaque, os Poetas cordelistas: Severino Pedro e Nildo Barbosa

A programação contou também com a presença de nomes expressivos da cultura popular, como o mestre Meca Moreno, referência no universo das artes tradicionais, e o artista Davi Teixeira, que abrilhantaram o evento. O escritor Nildo Barbosa também marcou presença, ampliando o diálogo com a literatura pernambucana contemporânea e suas múltiplas narrativas.

Outro destaque da Semana do Cordelista foi a participação da estimada escritora Jussara Koury – também da APLE, cuja presença reforçou a pluralidade do encontro e evidenciou a valorização de diferentes vozes literárias dentro do Espaço Pasárgada.

Em destaque - o Poeta cordelista José Gonçalves e Jussra Koury

Entre trocas, declamações e novas conexões, o Cordeluna e a Academia Palmarense de Letras (APLE) celebraram o momento cultural como uma oportunidade ímpar para fortalecer a literatura de cordel e aproximá-la de novos públicos.

Em destaque - Os Poetas cordelistas José Gonçalves e  Davi Teixeira

Com a curadoria sensível de Juliana Albuquerque, a Semana do Cordelista reafirmou o Espaço Pasárgada como território de memória, afeto e resistência poética, mantendo viva a chama da cultura popular e do legado literário nordestino.

Clique nas fotos para ampliá-las






 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

SALVE, SALVE - O Dia do Poeta A Eterna Voz dos Sonhadores dos Palmares!

 


SALVE, SALVE O Dia do Poeta

A Eterna Voz dos Sonhadores dos Palmares!

Hoje, 20 de outubro, o mundo amanhece vestido de versos, pois é o Dia do Poeta, o jardineiro das palavras e o semeador de eternidades. O poeta é o coração que pulsa fora do peito da humanidade; é quem transforma o pranto em canção, o silêncio em catedral de sentidos. Ele não escreve — sangra em tinta, faz do papel um espelho da alma coletiva. A poesia, essa ave de asas invisíveis, sobrevoa o tempo e pousa nas mãos de quem ainda crê na beleza como forma de resistência e subversão ante a arrogância dos que desrespeitam a humanidade de seus irmão.

Na cidade dos Palmares, essa força tem morada viva na Academia Palmarense de Letras (APLE), templo onde o verbo floresce e o pensamento ganha raízes. A APLE é o farol que ilumina o presente com a memória dos que vieram antes, preservando a chama dos poetas e prosadores que fizeram da palavra o seu instrumento de liberdade. Por suas mãos passam gerações de escritores que transformam a cidade em metáfora, o cotidiano em epopeia e a história local em obra de arte.
Cada membro da Academia é um operário da alma, moldando sonhos com a argila da linguagem. Palmares, que já foi símbolo de luta e resistência, encontra na literatura o prolongamento de sua bravura. A poesia palmarense é um rio que não seca — corre por entre os anos, levando no seu leito o legado dos que cantam, escrevem e eternizam.

Neste dia do Dia do Poeta, celebramos também a APLE: guardiã das palavras, sentinela da memória e coração pulsante da cultura palmarense. Porque enquanto houver poesia, Palmares jamais deixará de ser o verbo vivo na Terra dos Poetas.

Poeta Tony Antunes
Academia Palmarense de Letras - APLE
Cadeira 8 – Patrono Telles Júnior

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS BRILHA NA XV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO! (Por Gleidistone Antunes)

 
ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS BRILHA NA XV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO!


Evento reafirma a força da cultura literária palmarense no cenário nacional

Por Gleidistone Antunes


Olinda (PE) – A Academia Palmarense de Letras (APLE) teve participação de destaque na XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, realizada no Centro de Convenções de Olinda, em um dos mais importantes encontros literários do Nordeste. O evento reuniu grandes nomes da literatura e proporcionou aos escritores palmarenses a oportunidade de apresentar suas obras ao público, consolidando a relevância cultural da cidade dos Palmares no panorama literário nacional.


Os lançamentos da APLE ocorreram na Plataforma de Lançamentos da Petrobrás, a partir das 16h, em um ambiente marcado por emoção, celebração e partilha de saberes. A coordenação de toda a logística e articulação dos acadêmicos ficou sob a responsabilidade do escritor e editor da Rascunhos, Adriano Sales, o processo de apresentação dos escritores foi conduzido com maestria pelo presidente a APLE – Vilmar Carvalho.


Com esse evento, nossas obras ganham um dimensionamento muito grande, na perspectiva da interação e do conhecimento de que tudo é divino e maravilhoso — mas somente quando a alma não é pequena”, destacou um dos acadêmicos presentes, em um momento de grande emoção coletiva.


Lançamentos literários que marcaram

a participação dos apleanos


A presença da Academia foi marcada por uma série de lançamentos que evidenciaram a pluralidade e a vitalidade da produção literária palmarense. O presidente da APLE, Vilmar Carvalho, apresentou Contos Curtos para Tecer Poesia; o diretor de publicidades da instituição, Tony Antunes, lançou Poemas & Prosas de Tony Antunes; e o Professor José Durán emocionou o público com a obra histórica Centenário do Padre Conciliar Dom Acácio Rodrigues Alves – 1925–2025.

Completaram o grupo de lançamentos o escritor e revisor de textos João Lover, com O Valor do Sentimento; a Professora Vanessa Ferreira, com “Poemas no Vinho”; o poeta cordelista Janilson Sales, com Jefté e o Segredo da Casa Proibida; a poeta Eliete Carvalho, com O Menino que Descobriu as Palavras; e o teatrólogo e poeta Didha Pereira, com Pedagogia Axiológica Emergente para o Teatro: Desenvolvimento e Formação de Professores.

Cada autor teve a oportunidade de apresentar suas obras, dialogar com leitores e compartilhar suas inspirações, fortalecendo os laços entre literatura, memória e identidade cultural.


A importância da APLE para a cultura palmarense


Fundada com o propósito de valorizar e difundir a produção literária local, a Academia Palmarense de Letras vem se consolidando como um espaço de resistência, criação e promoção cultural na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Sua presença na Bienal reforça o compromisso da instituição com o fortalecimento das letras e com a preservação da história de Palmares — cidade símbolo da liberdade e da força criativa do povo pernambucano.

A participação da APLE na Bienal é um marco para nossa história literária. Representa o reconhecimento de que a cultura palmarense tem voz, cor, emoção e lugar garantido entre as grandes expressões das letras brasileiras”, ressaltou o presidente Vilmar Carvalho.

Com esta participação marcante, a APLE reafirma sua missão de promover o intercâmbio cultural, estimular novos talentos e projetar a literatura palmarense para além das fronteiras locais.

A literatura dos Palmares segue viva, pulsante e cada vez mais presente nos grandes palcos da cultura nacional!Afirmou o Poeta Tony Antunes.


Clique nas fotos abaixo e veja os melhores momentos da Academia Palmarense de Letras na XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco.