ACADÊMICO DA ACADEMIA PALMARENSE DE LETRAS – APLE LANÇA LIVRO NO SALÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA FENELON BARRETO, EM PALMARES/PE
Na noite do dia 30/4/25, ciceroneado pelo Poeta cordelista e acadêmico, Jamilson Sales, o Poeta palmarino, José Rodrigues - ou simplesmente Zé Ripe, fez o lançamento do seu segundo livro cujo título é: “Branco de Toda Cor”. O momento poético desse que é compositor, instrumentista e cantor de suas próprias composições foi muito prestigiado por seus confrades, confreiras, amigos e familiares que, muito felizes e orgulhosos, compartilharam desse momento único na vida de qualquer poeta que lança um fivro (filho + livro).
O Professor e Poeta Vilmar Carvalho é que fez as horas da abertura
O Presidente da APLE, Mestre em História e Poeta Vilmar Carvalho fez as honras da abertura dessa noite de poesia “zé-ripeana”. Falou da importância e da poética do nosso confrade, salientou suas origens (Catende) e adoção por Palmares desde a década de 70 (por isso o chamo de palmarino – cidadão dos Palmares, com direito à titulação e tudo!).
Em seguida, o artista plástico e poeta Paulo Profeta, também acadêmico da APLE e fundador do Instituto de Belas Artes Vale do Una – IBALEUNA, falou da sua inquietação ao ser convidado por Zé Ripe para posfaciar o livro e lhe fazer a capa, que nos apresenta uma nebulosa, marca do Profeta em suas pinturas. Salientou que a capa tem de ser compatível com o miolo do livro e, (grifo nosso) por conta da complexidade de alguns poemas, achou legal pôr uma imagem que sugerisse ‘os panos para as mangas das interpretações’, Por isso a nebulosa.
Marquinhos Cabral destacou sua trajetória de amizade, respeito, carinho e admiração ,“derna” de menino, pelo Poeta Zé Ripe.
Representando a Gerência Regional de Educação – GRE Mata Sul, Ednaldo Leão, esteve presente em substituição ao Diretor daquela Instituição, o Professor Danilo Santos. O Edinaldo muito simpático, ressaltou a importância do Zé Ripe para a poesia na Mata Sul e que seu trabalho somente enaltece a literatura regional.
O editor do livro, Juarez Carlos, todo prosa em sua fala, mostrou-se orgulhoso dessa publicação pela sua JC. Editora. Uma Empresa que destaca-se pela sua importância para os escritores palmarenses e na Mata Sul do estado. Desejou que o livro alcance o sucesso merecido na senda da poesia e do reconhecimento da obra em no meio literário.
"Branco de Toda Cor” foi dito, de maneira técnica, pela acadêmica Eliete Carvalho. Ela, na sua eloquência de mulher letrada, mencionou as características do texto de Zé Ripe, na perspectiva de sua literariedade, com destaque às figuras de linguagens presentes no livro. Em seguida leu, com maestria, um dos poemas do livro. Claro que, como contadora de história, a sua leitura foi magnífica.
Quem também fez uso da palavra foi o Teatrólogo Gilvan Mota, que salientou suas impressões acerca da poesia, do autor e da profissão que exerce há muitos anos.
O farmacêutico e odontólogo Rogério Ferreira que horosamente fez parte da mesa, muito bem se expressou sobre o nosso acadêmico e autor do “Branco de Toda Cor” – Zé Ripe.
O Poeta Tony Antunes, em sua participação, disse que identificou pelo menos quatro poemas da veia poética absoluta: “Rubra Cambraia” (p. 54), “Saliência Poética” (p. 81), “Reféns” (p. 90) e “A arte do Indizível”(p. 104). Nessa perspectiva, ante o arrebol das palavras indizíveis, o Poeta Zé Ripe se aventura na seara da Posia Absoluta vitalina, porque vez por outra, num alumbramento de inquietante “inspiração” - por ser todo assim, a tal poética o incita. E isso é mesmo excitante!
O último a usar da palavra foi o autor da noite, o próprio – Zé Ripe. Ele, muito emocionado, falou sobre o seu novo livro, suas expectativas, sua poética e sobre seus colaboradores, o Presidente Vilmar Carvalho e, sobretudo o Juarez Carlos, seu editor da JC Editora, a qual diagramou e editou o “Branco de Toda Cor”.
Essa noite de lançamento foi simples, no entando muito sofisticada pela presença dos que compartilham com a poética desse que se amplia cada vez mais, em cada verso, estrofe e poema, seja na configuração para um livro, ou na estrutura de letra de música, haja vista que toda letra pode ser musicalizada por um conhecedor das particularidades na criação de uma linha melódico-musical.
Os apleanos e o público em geral, que estiveram presentes compartilharam desse momento de cultura de grandeza, com o palmarino José Rodrigues, que muito nos orgulha em tê-lo conosco na condição de confrade - de primeira grandeza.
Para os que adquiriam o livro, o Poeta autografou um por um. E todo orgulhoso fez muito bonito no atendimento dos que a ele se chegaram. O livro é muito bonito e merce ser lido, mastigado e comentado nas rodas de poesia e d saraus nos quatro cantos da cidade, estado e país.
Outra importante presença no lançamento foi, é claro, a família do autor. Sua esposa e filhos, todos superfelizes pela oportunidade de verem seu Poeta lançar mais um trabalho, um livro que já intriga pelo título.
De parabéns está o Zé Ripe, pelo seu novo trabalho que nos evidencia maturidade lietrária, na perspectiva de sua poesia. A Academia Palmarense de Letras - APLE, em nome do Poeta, agradece a presença de todos, não nos esquecendo dos nosso parceiros da Biblioteca Municipal Fenelon Barreto, na pessoa do seu Diretor, João Paulo e seus colaboradores.
